Mapa curricular do Vera

Educação Infantil >

Tempo e Espaço >

Ocupação >

G3 >

Uma quadra, um mundo

Uma quadra, um mundo

abril/2022

Com a intenção de aprofundar as relações entre dentro e fora, ampliar o olhar para esse entorno e conhecer o bairro, fomos para além dos muros da escola. Andar pelas ruas, vivenciar uma cidade viva, conversar com as pessoas que vivem naquele bairro, descobrir lugares nunca antes vistos…​

Habitar, conhecer e se reconhecer como pertencentes a este bairro. Assim, elaboramos um projeto que pudesse colher o ponto de vista das crianças e suas abordagens de construção de conhecimento em relação às dimensões espaciais.

O que tem em volta da escola?

Registro ou hipóteses sobre o entorno o que tem em volta da escola?

Conhecendo o beco em frente à escola​

Após o passeio, as crianças foram convidadas a desenhar seu corpo em diálogo com os enormes grafites do beco em frente à escola, em um papel comprido, intencionalmente proposto.  

Na relação com a gráfica pensaram na proporção, tamanho, perspectiva, ocupação do papel e cores.  ​

Continuidade  – um novo convite para conhecer o bairro pelas histórias dos moradores 

A relação com os moradores e com o lugar mudou o ponto de vista do grupo e nos possibilitou entrar em contato com a história viva do bairro pelo olhar dos moradores. Andar a pé pelo bairro ampliou a noção de mundo das crianças, que ao se relacionarem com a cidade, transformaram e foram transformadas por ela. ​

“A gente brincava no rio onde era a escola. Aqui era só terra, não passava nem carro, e em volta da escola tinha um rio que eu tomava banho. Tinha uma ponte de madeira que eu atravessava…”.Sr. Edson

Saber que hoje, onde existe a nossa escola, antigamente havia um rio, além de aguçar a imaginação das crianças também fez com que elas entrassem em contato com as mudanças da própria cidade

Aprofundamento – registro gráfico do trajeto feito pelo grupo. ​

Ampliação do olhar das crianças sobre o bairro

Surgiu uma diversidade de representações gráficas.​

Uma das estratégias usadas pelas crianças no desenho foi buscar um ponto de partida para encontrar referências e orientação.

​A linguagem do desenho possibilitou a elaboração e expressão dos pensamentos, ideias, memória da experiência e diferentes pontos de vista.   ​​

Aprofundamento  – registro fotográfico​

Em outros percursos, entregamos a máquina fotográfica e provocamos as crianças a registrarem seus pontos de vista do trajeto.

Fotos reveladoras de olhares singulares sobre a cidade. Além de proporcionar desafios inerentes ao próprio aparato máquina, como enquadramento, foco e manuseio, a fotografia nos diz sobre o olhar das crianças  – para onde olham e o que lhes chama a atenção. Conseguem nos mostrar sutilezas, detalhes e texturas da cidade. (linguagem fotográfica)​

Continuidade 

Retomada da intenção inicial do projeto para ampliação e abertura de novas indagações e aprendizagens.​

Convite: para que as crianças usassem seus conhecimentos sobre dimensões espaciais (tamanhosproporçõesperspectivasplanosorientação espacial), relações construídas com o bairro/cidade (afetivas, visuais, memórias) para representação e atualização de um novo mapa do bairro com o uso outros materiais e linguagens (blocos de madeira e construção).

História do bairro e dos moradores – relação com a cultura e a cidade.
Matemática, Verbal: gráfica, leitura e escrita, Arte virtual: gráfica, Arte virtual: fotografia
Matemática, Ciências Humanas, Ciências Naturais
Expressão na cultura da Infância